Dicas para medicar cães e gatos
Se na hora de brincar, passear ou se alimentar, a relação com os animais de estimação corre às mil maravilhas. Na hora da medicação, quando necessária, vem uma tremenda dor de cabeça. A tarefa não é fácil, mas precisa ser encarada em nome da saúde dos pets.
Todo mundo sabe que cães e gatos, na hora da medicação, agem como as crianças. Fazem uma manha danada. Esqueça, então, que eles vão agir de forma livre e espontânea. A receita para tudo correr bem é ter calma, muita paciência e uma boa dose de imaginação.
Antes, porém, uma recomendação importante: nada de fazer uma automedicação. O primeiro passo é procurar a orientação do médico veterinário. Uma vez consultando o profissional, fique mais tranquilo, pois a indústria farmacêutica veterinária está criando novas soluções para tornar a medicação mais fácil, com novos formatos de medicação, como tabletes e pastas mais palatáveis.
No caso de usar remédios no formato de comprimido, a dica é escondê-los ou misturá-los com os alimentos, sobretudo, para os cachorros. Adotar este artifício para os gatos é mais complicado, pois enganar os felinos necessita de ter mais manha.
A medicação líquida é mais fácil de ministrar. Com uma seringa sem agulha, pode-se aplicar o remédio direto na boca do animal, bem próximo a sua garganta. Atenção: não use este procedimento com o pet deixado para evitar uma broncoaspiração (o remédio vai para os pulmões).
Ministrar a medicação exige cuidados, pois também oferece uma boa dose de riscos. O Paracetamol, princípio ativo dos analgésicos, pode causar lesão no fígado de cães, sendo ainda fatal para os gatos. O Diclofenaco sódio, base de antiinflamatórios, é capaz de provocar sérias complicações gastrointestinais, com risco de formação de úlceras.