Síndrome urológica: uma ameaça para os gatos
Se seu gato está acima do peso ideal, faz poucos exercícios físicos e tem uma alimentação muito seca, cuidado! Seu felino corre um sério risco de contrair a Síndrome Urológica Felina (SUF), que atinge a cerca de 1% dos animais, sobretudo, aqueles na faixa etária entre dois e seis anos de vida. A doença é mais frequente nos machos.
Apesar de as causas serem muito debatidas pelos veterinários, a SUF está relacionada a um conjunto de problemas inflamatórios no sistema urinário dos gatos, especificamente a cistite – inflamação na bexiga. A existência de cálculos, infecção bacteriana ou viral de origem urinária também estão relacionadas à SUF.
Como os gatos são, normalmente, ariscos e introspectivos, é preciso ficar bem atento ao seu comportamento para detectar logo o problema. Dores intensas ao urinar, ausência de micção; traços de sangue na urina; ou pouca urina são bons indícios da doença.
Embora considerada de fácil tratamento, a SUF, se não for logo identificada, pode colocar em risco a vida do animal. A doença exige um tratamento rápido. E para isso o animal precisa passar logo pela avaliação do veterinário.
O primeiro passo, claro, é fazer o felino eliminar a urina retida. Massagens abdominais ou uso de sonda uretral podem ajudar no processo de eliminação. Neste segundo caso, às vezes, é necessário usar a anestesia, uma vez que o canal uretral dos gatos é muito estreito. Em casos mais crônicos, é preciso fazer uma cirurgia.
E o que fazer para evitar o problema? Além de estimular a prática de exercícios constante, é preciso trocar várias vezes por dia a água, sempre limpa, oferecida ao animal. Outro cuidado está na alimentação. Neste caso, evite usar rações que contenham acidificantes ou índices elevados de magnésio.