Riscos do cigarro para cães e gatos
Se você é fumante inveterado, cuidado, pois os males do tabaco também são nocivos para os animais de estimação. Cães e gatos, assim como os seres humanos, figuram como fumantes passivos, o que traz o risco de agravamento de processos alérgicos, como rinite, traqueíte e bronquite, além de doenças pulmonares e cardiopatia secundária.
O problema pode ser pior para os cães de raças consideradas de companhias, como Yorkshire, Chihuahua e o Maltês, além de aves e gatos, que vivem dentro de casas e apartamentos. Ou seja, eles ficam mais expostos aos efeitos da fumaça dos cigarros. No caso das aves, por exemplo, pode até mesmo haver perda de penas, automutilação por estresse e redução do canto.
Independente do porte do animal, os cães que vivem em espaços mais fechados na companhia de donos fumantes estão sujeitos aos impactos do cigarro. Nunca é demais lembrar que o tabaco faz mal a todos, como mostram os estudos e constantes alarmes da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Expostos ao cigarro, os animais manifestam uma série de sintomas. A lista inclui, por exemplo, tosses e espirros frequentes e, nos casos dermatológicos, coceiras.
No caso dos gatos com bronquite asmática, há potencialização e aumento da frequência das crises respiratórias, podendo, em alguns casos, levar o animal à morte por insuficiência respiratória aguda. Uma coisa é certa: os animais de estimação de fumantes já fazem parte de um grupo de risco.
Fique alerta, então, aos sinais de tosses e espirros nestes animais, sem descartar a possibilidade de eles estarem sob os efeitos do cigarro. Se isso acontecer, corra até o médico veterinário para fazer exames como radiografia do tórax, tomografia, ecocardiograma e um hemograma. No caso dos animais com mais idade, vale a pena fazer um check-up a cada seis meses.