Riscos de manter os animais acorrentados
Você já parou para pensar o que é passar a maior parte do dia ou, às vezes, o tempo todo acorrentado? Infelizmente, muita gente mantém seus cães amarrados, sem um mínimo de liberdade. Este tipo de mau-trato que alguns animais sofrem gera como resultado problemas como estresse, tristeza e frustração, o que pode ser prejudicial a sua saúde.
Além de mexer com a parte comportamental, o animal que passa a maior parte do tempo preso corre o risco de ter lesões de pelo no pescoço e pelo corpo, que fica constantemente em contato com o solo; pode ficar doente por permanecer exposto à chuva, ao sol, ao frio e ao calor, a parasitas e a doenças.
Risco para socialização
Boa parte destes problemas acontecem por que os animais presos têm que comer, dormir, urinar e defecar no mesmo lugar. Outro efeito desta existência é a privação do contato com outros animais de sua espécie, fator importante, por exemplo, para a vida de cães e gatos, que são animais sociáveis.
Os riscos para os animais são muitos. As correntes podem facilmente se enrolar em árvores, postes, na casa do cão ou em outros objetos, levando por vezes a ferimentos graves e até mesmo morte por enforcamento.
Bem-estar animal
Cães presos invariavelmente ficam entediados, sentem-se solitários, ansiosos, medrosos e podem se tornar cães instáveis ou até fortemente agressivos. Também sentem medo e estresse, correndo o risco de contrair uma série de problemas físicos e psicológicos.
Nunca é demais lembrar que todos os animais têm direito a viver bem, ou seja, este é um princípio do conceito de bem-estar animal. Os animais, para isso, devem gozar de saúde física e mental. Também devem lembrar que maltratar um animal é crime previsto na legislação brasileira.
Liberdades básicas
Assim como os seres humanos, os animais, pelo conceito de bem-estar, têm direito a cinco liberdades básicas. Eles devem viver livres de fome e sede; livres de dor, ferimentos e doenças; livres de medo e estresse; livres de desconforto; e livres para expressar o comportamento normal da sua espécie.
E o que fazer para não infringir os princípios que norteiam o bem-estar animal? Sim, não tem nada de complicado tratar bem dos animais. Para isso, basta:
# Oferecer água potável e boa alimentação.
# Prover assistência médica veterinária preventiva e em caso de doença ou acidente.
# Oferecer um espaço confortável para dormir, com proteção contra sol e chuva.
# Exercitar e brincar com eles todos os dias (por exemplo, passear e brincar com a bola).
# Ajudá-los a socializar com outros cães e com humanos.
# Oferecer um espaço apropriado e separado para urinar e defecar.
Além destes cuidados, você também é uma grande arma para combater os maus-tratos aos animais, domésticos ou silvestres. Sempre que você se deparar com este tipo de situação, não tenha medo em denunciar. Esta, com certeza, será uma grande contribuição para garantir o bem-estar dos animais.