Rio proíbe cirurgias estéticas em cães e gatos
A prática de cirurgias estéticas em cães e gatos no Rio de Janeiro está proibida, de acordo com projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do estado, no final do mês de março. Aprovado em segunda discussão, o projeto seguiu para a sanção ou veto do governador, que deve acontecer ainda neste mês de abril.
Na prática, o projeto altera artigo de lei anterior, passando agora a especificar os tipos de procedimentos proibidos. A cirurgia só poderá ser realizada quando for necessária para salvar a vida do animal.
De acordo com o projeto de lei da deputada Graça Pereira, estão proibidos os seguintes procedimentos: caudectomia (remoção de pedaço da cauda dos cães e gatos), ergotectomia (retirada das unhas dos gatos), conchectomia (remoção de parte das orelhas dos cães), onicoplastia ou onicotomia (cirurgia no canto da unha).
“O gosto estético dos donos não justifica o sacrifício que esses animais são expostos e que toda e qualquer prática cirúrgica deve ser efetivada para salvar a vida ou para reparar o mal causado”, destacou a deputada.
Segurança – Em março, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro também aprovou projeto de lei que proíbe o uso de cães de guarda para prestação de serviços com fins lucrativos.
O texto, aprovado ainda em primeira discussão, tem como autor o deputado Paulo Ramos. Segundo ele, a criação do projeto foi um pleito de pessoas ligadas à proteção animal. O texto responsabiliza proprietários dos cães e dos imóveis.