Alimentação: redobre os cuidados no verão
Rio de Janeiro, 40 graus. Não é filme, muito menos música na batida do verão carioca. É pura realidade, com os termômetros batendo um pouquinho abaixo ou alguns graus acima dos 40ºC, sem contar a sensação térmica. Com este calor de rachar, não dá para descuidar do cuidado com a ração do seu pet, pois é nesta época que as doenças transmitidas por alimentos mais ocorrem.
Nunca é demais frisar que as temperaturas elevadas exigem uma atenção redobrada com a manipulação e o armazenamento dos alimentos também dos animais. Alguns cuidados básicos evitam, por exemplo, que insetos e roedores, além de devorar a ração do seu pet, possam infestá-lo com alguma doença, como a grave Leptospire, provocada pelo contato com a urina de rato.
Para afastar este perigo, o armazenamento da ração exige alguns cuidados básicos. Um deles é evitar que o alimento fique exposto
diretamente à luz do sol, ao calor excessivo e também à alta umidade. Tais fatores, de acordo com os especialistas, afetam a qualidade dos alimentos, uma vez que alteram a sua composição química.
Use a própria embalagem do produto para armazenar o alimento, após sua abertura. Se optar por acondicioná-lo em latas ou caixas de plástico, não deixe de fazer uma boa vedação para evitar a entrada de insetos e também a luz do sol.
Não reaproveite as sobras dos alimentos, sobretudo se ele já tiver sido fuçado pelo animal ou molhado. A ração industrializada umedecida e exposta ao calor passa por um processo químico de fermentação. Ou seja, se o alimento não for imediatamente consumido, jogue-o fora.
Depois de descartar o alimento que sobrou, não deixe de passar uma água no comedouro para remoção de resíduos. Isso é uma medida indispensável, pois os restos dos alimentos atraem os seres nocivos causadores de doenças.