Mastim Tibetano: a raça mais cara do mundo
O Mastim Tibetano é uma antiga raça de trabalho, recriado por britânicos no fim da década de 1800, após ter sido declarada extinta. Utilizada inicialmente por pastores nômades para protegerem casas e rebanhos, o Mastim sempre foi considerado um ótimo cão de guarda e de companhia.
Ter um cachorro dessa raça rara virou um símbolo de status entre os ricos da China. No país, os animais são vendidos a cerca de U$ 750 mil (cerca de R$ 1,5 milhão), sendo considerado a raça mais cara do mundo.
A raça chamou a atenção por seu enorme tamanho, aparência nobre, forte, robusta, imponente e com boa ossatura, mas apesar da pose, o Mastim Tibetano é um cão muito leal, protetor, obediente e carinhoso, adaptando-se facilmente às pessoas.
Sobre sua aparência, Tibetano se destaca por suas orelhas caídas de tamanho médio, cobertas por uma pelagem fina. O rabo é bem coberto de pelos e quando está em alerta, fica enrolado acima do dorso. Os olhos de tamanho médio podem ser de qualquer tonalidade de marrom, quanto mais escuro melhor, sempre de acordo com a cor da pelagem, que pode ser totalmente preto, preto e marrom, tons de cinza e com manchas douradas. Os machos tem a pelagem mais densa e abundante do que as fêmeas.
O cachorro da raça Mastim Tibetano demora a se desenvolver completamente, atingindo seu completo amadurecimento somente aos quatro anos. Os machos devem medir 66 cm na altura da cernelha, já as fêmeas, pelo menos, 61 cm.
Ao contrário da maior parte das raças de grande porte, a sua expectativa de vida é bastante longa, podendo ficar entre 10 a 14 anos, entretanto, não pode viver em cidades muito quentes. Sobre a saúde, a raça pode possuir ou desenvolver algumas doenças como alergias na pele, problemas cardíacos, hipotireoidismo e comumente, a displasia de cotovelo.