Luta contra medicamentos ilegais
Riscos de intoxicação; subdosagem e ineficiência no tratamento; e ameaça à saúde pública. Estas são algumas situações que o uso de medicamentos veterinários ilegais podem trazer. Preocupado com a questão, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) quer que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantenha em seu portal na internet a lista atualizada dos medicamentos veterinários vendidos no país.
Além desta listagem, o CFMV também quer que o ministério divulgue outras informações consideradas relevantes, como os princípios ativos e os nomes comerciais dos produtos. A entidade enviou no mês de julho um ofício ao Mapa, no qual o argumento que “os médicos veterinários precisam de um instrumento atualizado de consulta para orientá-los quanto à prescrição e ao uso seguro de medicamentos que tenham passado pelo processo de registro no Mapa”.
De acordo com a entidade, atualmente os profissionais só conseguem verificar a legalidade do registro de um produto por meio do “Compêndio de Produtos Veterinários”, do Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindam).
No entanto, esta listagem só inclui os produtos dos laboratórios afiliados a esta entidade. Ou seja, a grande maioria fica de fora desta relação.
O próprio Mapa já divulgou carta de alerta aos médicos veterinários para falar da importância de só adotar medicamentos registrados. Segundo o CFMV, o ministério também precisa atualizar a listagem que possui. Nesta relação, por exemplo, estão medicamentos não comercializados no país. Um deles é o butorfanol (nome comercial Torbugesic), que deixou de ser fabricado para cães e gatos.