Leptospirose: atenção redobrada na época de chuvas

As chuvas responsáveis por grandes enchentes e alagamentos principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, vem levantando uma grande preocupação para a leptospirose, doença que pode ser contraída através das águas das enxurradas, muitas vezes contaminadas com urina de rato.

O contagio se dá quando a bactéria contida na urina dos ratos, que são reservatórios da leptospira, entra em contato com a mucosa ou pele com ferimentos.  Como os ratos se alimentam de restos de comida, rações e até mesmo restos de fezes de animais, é comum que urinem nestes locais, facilitando o contaminação nos pets e também nos donos, ao manusearam os utensílios contaminados, por exemplo.

Os primeiros sintomas dessa doença são depressão, febre, perda do apetite, desidratação, vomito, urina escura, icterícia e dores renais e musculares. A partir do momento em que a doença começa a se desenvolver é possível haver hemorragia, lesões na pele, ulceras na boca e na língua e insuficiência renal e hepática.

Ao perceber esses sintomas em cães e gatos, é essencial que eles sejam isolados e levados imediatamente a um veterinário, pois o tratamento é indispensável para que o animal não venha a óbito. Além disso, caso a doença seja confirmada é preciso também examinar as pessoas que tiveram contato com esse animal, pois também podem ter sido contaminadas.

Uma dica importante é lavar muito bem o ambiente dos cães com cloro e evitar acúmulo de lixo e restos de comida que podem atrair roedores.

A prevenção mais simples é o cuidado com a saúde, alimentação e com o ambiente no qual o animal vive, além da vacinação como a V8, que previne também a cinomose, hepatite, parainfluenza, parvovirose e a V10 contra mais dois tipos de leptospirose. Ambas devem ser administradas anual ou semestralmente.