Leishmaniose Visceral Canina, um caso de saúde pública
Uma zoonose que, se não tratada, pode levar ao óbito em mais de 90% dos casos está na lista de preocupações da área veterinária. Antes considerada uma doença típica do meio rural, a Leishmaniose Visceral Canina vem se expandindo para regiões urbanas de médio e grande porte.
Esta zoonose, doença transmitida aos seres humanos pelos animais, vem se tornando um problema de saúde pública no Brasil e em outras regiões do continente americano. A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica.
Febre de longa duração, aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia), perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia, por exemplo, caracterizam esta doença.
A Leishmaniose Visceral Canina não é contagiosa, ou seja, não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para os seres humanos.
A Lutzomyia longipalpis, no Brasil, é a principal espécie responsável pela transmissão, que ocorre quando o inseto fêmea pica cães ou outros animais infectados e, em seguida, pica o homem, transmitindo, assim, a doença.
Simpósio - O tema está na pauta do VI Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, que acontecerá, em Belo Horizonte (MG), nos dias 15 e 16 de novembro. O evento, que vai discutir a doença nas fases de diagnóstico, tratamento e prevenção, é organizado pela Anclivepa-MG.
As inscrições ficarão abertas até o dia do evento e devem ser feitas pelo e-mail anclivepa@anclivepaminas.com.br ou pelo telefone (31) 3297 2282. Para mais informações sobre o evento e a programação, clique aqui.