Dose certa para ficar com a saúde em dia
Companheirismo, afetividade, amorosidade, carinho. Estes singelos sentimentos podem fazer a diferença na vida de qualquer pessoa, sobretudo, para quem busca se restabelecer após uma doença. E a ciência está aí mesmo para mostrar a gama de benefícios que esta relação, cada vez mais habitual, homem-animal é capaz de gerar.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) fizeram um estudo sobre a taxa de sobrevivência de pacientes um ano após eles terem sofrido infarto do miocárdio. Os estudiosos dividiram as pessoas em dois grupos: um daqueles que tinham animais domésticos e o outro não.
A pesquisa constatou que as pessoas do grupo de proprietários de pet registraram uma taxa de sobrevivência mais elevada. Tudo graças à relação afetiva desenvolvida entre donos e animais. Os efeitos desta relação se estende para outros males que acomete os seres humanos nestes tempos de correria louca e estresse em volume máximo.
Diversos estudos já mostraram os resultados terapêuticos para outros males como depressão, hipertensão, diabetes e outros mais. Quem tem animal de estimação em casa, normalmente, consegue equilibrar tais problemas.
Os benefícios também transpõem os muros dos hospitais para quem está sobre um leito. Por exemplo, é comum idosos internados terem menor tempo de permanência no local. E na volta para casa a recuperação tem no contato com o animal um bom remédio.
E o que fazer para ter a dose certa, suficiente para melhorar o seu sistema imunológico? Dizem os cientistas: um gesto simples como acariciar o pet já produz bons efeitos, pois o relaxamento emocional eleva os níveis de imunoglobulina A. Este anticorpo evita a proliferação viral e bacteriana, prevenindo várias patologias.