Cuidado nos dias de sol: Saiba mais sobre o protetor solar para pets
Nem os nossos cães e gatos estão livres do uso do protetor solar. Assim como nós, os pets também precisam de uma barreira que os defenda das radiações UVA e UVB, entretanto, não são todas as raças que precisam utilizar.
Os animais mais sensíveis ao sol são os com histórico de câncer de pele, problemas cutâneos, albinos e os que possuem pelo ralinho e algum tipo de despigmentação. Como os Boxers da cor branca, Dálmatas, Wippet, Stattfordshire Terrier Americano e o Bull Terrier branco.
As áreas mais vulneráveis à radiação são as orelhas, focinho, abdômen e a bolsa escrotal, contudo, é comum observar dermatites ou melanomas causados pelo sol, também no tronco.
Para os pets que já desenvolveram a dermatite solar, o uso do protetor se torna indispensável, pois age como tratamento, e exposição ao sol deve ser mínima. Neste caso, o protetor deve ter no mínimo FPS 15 e ser reaplicado diversas vezes ao longo do dia.
A indicação do veterinário sobre o FPS é de extrema importância, pois animais com maior sensibilidade devem utilizar o fator 30, e isso vai depender de cada caso.
Os filtros solares ideais para pet devem ser a prova d’água, de rápida absorção, não pegajosos e conter formulação exclusiva, para que não haja problemas caso o seu cão ou gato, acidentalmente faça a ingestão.
O uso contínuo evita problemas como lesões, eritemas, câncer de pele e dermatites solares. Mas o maior cuidado deve ser na hora da tosa, já que a pele exposta fica muito mais sensível, e também na hora dos passeios, que devem ser evitados entre as 10h e 17h nos dias muito quentes.
O preço do produto pode variar de R$20 a R$50 reais, dependendo do fator de proteção e da marca. As mais utilizadas são da Pet Society e o SunDog, da Progenic Veterinária, ambos vendidos em potes de cinquenta gramas.