Crianças e pets em perfeito equilíbrio
Como deve ser a relação de animais de estimação com os bebês dentro de casa? Às vezes polêmica, a questão faz parte da vida de muita gente. Muitos temem os riscos para os pequenos, mas, em geral, pets e crianças fazem uma mistura boa para os dois, pois muitas raças, mesmo os cães de grande porte, costumam ser bons companheiros.
Nem todos, no entanto, gostam de enfrentar esta questão. Quando chega um bebê em casa, logo se desfazem dos pets, pois enxergam riscos de mordidas, ferimentos ou doenças para as crianças pequenas. Outros agem como se não houvesse mudança no ambiente.
O ideal, de acordo com os especialistas, é tratar a questão com equilíbrio, ficando os pais com a tarefa de criar uma rotina e limites que os pets terão com a chegada do bebê. Este cuidado é fundamental para envitar que o cão se torne agressivo, com a divisão de espaço que acaba ocorrendo.
Há os pais que veem nos pets um potencial vetor de doenças para os bebês e as crianças. Se o animal estiver com todas as vacinas em dia, não há porque se preocupar. A higiene do animal e do ambiente e a rotina veterinária também ajudam a afastar qualquer tipo de risco.
Medo de alergias e doenças respiratórias também não é desculpa para se desfazer do animal. Muitos estudos mostram que o contato com cães e gatos desde cedo diminui o surgimento de alergias no futuro e que até a asma tende a diminuir, por causa do ganho emocional desse relacionamento.
Como os animais costumam delimitar seus territórios, quando o bebê chegar em casa, uma boa dica é que você deixe o pet um tempo com algum parente ou vizinho para ele não estranhar a presença de um novo ser que vai dividir o espaço. Depois, aos poucos, deixe o animal chegar perto do bebê.
Depois dos seis meses de vida, o trabalho é fazer a criança entender que pet não é brinquedo. Assim você vai prevenir o animal de puxadas de rabos ou orelhas, por exemplo, ou que sirva de cavalo.
Outros passos importantes são fazer uma aproximação entre os dois, incluir brincadeiras que envolva ambos, manter o pote de água e a comida longe dos bebês, e fazer que o animal seja, realmente, um integrante da família.