Colar elizabetano: um aliado após cirurgias em cães e gatos
A cena, às vezes, é vista nas ruas, sobretudo para cães e gatos que passaram por alguma intervenção cirúrgica ou mesmo se feriram de forma mais séria. Embora um tanto estranho, o colar elizabetano funciona como grande aliado na recuperação dos animais, evitando que eles lambam ou mordam a área afetada.
Fundamental para restringir os movimentos do animal, o equipamento provoca uma certa dose de incômodo, sobretudo nos primeiros dias de uso. No entanto, o colar elizabetano não pode ser descartado por ajudar a evitar infecções ou complicações após o processo cirúrgico.
Na tentativa de reduzir o desconforto causado, o mercado tenta novas soluções. No entanto, elas esbarram no preço, com custo bem maior que o equipamento mais tradicional. Outra opção é fazer um colar caseiro, utilizando recursos como papelão, plásticos ou filmes de radiografias. Tais soluções são mais adaptáveis para uso em gatos.
Veja algumas dicas para o uso do colar elizabetano, também chamado de colar isabelino ou colar cirúrgico:
# O colar deve ter a medida certa para cada animal. Normalmente, medem de 7,5 a 40 centímetros, podendo ser ajustáveis.
# Cuidado na hora de colocar o colar no animal. Evite que o colar dobre as orelhas do animal e também que fiquem pontas de plástico na altura do seu pescoço.
# Use um laço para prender o colar ao pescoço do animal. Se preferir, pode prendê-lo na própria coleira.
# Nada de brigas, broncas ou pancadas, caso o cão mostre resistência ao uso do colar. Nesta hora, a melhor receita é tratar o animal com carinho. Nada que um bom petisco não resolva.
# Sobre a colocação, uma boa dica é verificar se o cão ficou com movimento suficiente para acessar o recipiente de água ou comida. Também veja se ele consegue dormir bem com o material.