Cães farejadores podem ajudar na fiscalização sanitária internacional
Depois de se destacarem no trabalho de busca a drogas e armamentos, os cães farejadores estão prestes a ganhar uma nova atividade: auxiliar na vigilância sanitária internacional em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais. O uso desses animais neste tipo de função já acontece em vários países.
O uso dos cães farejadores neste tipo de trabalho está nos planos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O ministério criou um grupo de trabalho na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) para utilizar os animais nas inspeções e fiscalizações do trânsito internacional de vegetais, seus produtos e subprodutos.
O grupo de trabalho tem a responsabilidade de realizar reuniões técnicas com órgãos ou entidades que já possuam Núcleos de Cães de Faro, fazer visitas técnicas em organizações nacionais e internacionais que utilizam esses animais e firmar parcerias necessárias com instituições.
A previsão é que o trabalho seja concluído até maio do próximo ano, de acordo com a portaria nº 366, publicada pelo Mapa no dia 5 de novembro.
De acordo com o ministério, a expectativa é que o uso de cães farejadores possa conferir agilidade e eficiência à fiscalização, já que esses animais possuem um olfato aguçado, muito mais sensível do que o dos seres humanos. Essa característica, segundo o Mapa, capacita os animais a perceberem odores mesmo em concentrações muito baixas.