Propostas para atualizar o ensino da Medicina Veterinária em questão
O 21º Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária terminou, na quinta-feira, dia 5 de novembro, com a apresentação da síntese dos trabalhos em grupo, que tiveram como foco a análise das atuais diretrizes curriculares dos cursos de graduação, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação em 2003.
Realizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o evento reuniu, em Brasília, coordenadores e diretores de cursos, docentes, discentes e representantes das Comissões Regionais do Sistema CFMV/CRMVs.
Segundo o presidente da Comissão Nacional de Ensino da Medicina Veterinária (CNEMV), do CFMV, Rafael Mondadori, as atuais diretrizes constituem um documento sólido, com muitas características positivas. “Elas representam um avanço na área, mas muitas instituições ainda não conseguiram implementá-las”, afirma.
Em sua avaliação, embora ainda não seja possível executar a linha-mestre das diretrizes – relativa às competências humanísticas-, é necessário atualizá-las, já que, atualmente, existem novas terminologias na área, que, apesar de contempladas, aparecem de forma subliminar no documento. “Nossa ideia é trazer isso a luz, pois em 2003 não se falava em bem-estar animal e saúde única, temas hoje muito presentes no dia-a-dia dos profissionais e que precisam ser considerados”, disse.
Segundo Mondadori, “não haverá mudanças na linha mestre das diretrizes atuais, que estão sólidas e em consonância com que o mundo pensa. O que vamos propor são pequenos ajustes necessários neste momento”.
Assim que estiverem consolidadas, as propostas de atualização das diretrizes curriculares dos cursos de graduação em Medicina Veterinária serão encaminhadas pelo CFMV ao Conselho Nacional de Educação (CNE), ligado ao Ministério da Educação (MEC).
(Fonte: CFMV)
