Sumiço de animais pode ser um caso de polícia
Nos postes espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, é comum ver cartazes com informações sobre animais desaparecidos, normalmente, cães, gatos e até mesmo aves silvestres, como papagaios e calopsitas. Aqui vai um alerta, pois muitas vezes o anúncio contido no cartaz pode ser um caso de polícia. Nos últimos meses, vem crescendo o número de registro de cachorros sequestrados.
Segundo notícias publicadas em alguns veículos de comunicação, um dos casos mais recentes foi o sequestro, no bairro de Botafogo, de uma cadela de 14 anos da raça Yorkshire. A cachorra foi tirada da cesta da bicicleta por dois homens que estavam em uma moto. Apesar dos cartazes espalhados pelo bairro, onde os casos de sequestros têm acontecido com mais frequência, o animal ainda não foi encontrado.
No início o mês de julho, a imprensa também divulgou o sequestro de um cão da raça Shih Tzu, no bairro de Copacabana, também na Zona Sul da cidade. No mês de maio, um cachorro tetraplégico foi sequestrado há alguns metros de uma delegacia.
Sequestros na Zona Norte
As ocorrências de sequestro de animais, sobretudo, cães também invadem a geografia da cidade. Esta semana, aconteceu o sequestro de seis filhotes de cachorros, após uma invasão que ocorreu na Suipa (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais), no bairro de Benfica. O prédio da entidade foi invadido duas vezes esta semana.
Dos seis filhotes levados, até agora somente três deles foram devolvidos, colocados no próprio estacionamento da Suipa, após a repercussão do caso. Segundo o veterinário da entidade, os animais estão bem de saúde. Os representantes da Suipa acreditam que a devolução dos animais ocorreu devido à investigação feita pela polícia no local. A polícia continua atrás de câmeras de vídeo para tentar desvendar o caso. Por outro lado, a Suipa cobra mais segurança na região.
Na primeira invasão, nenhum animal foi sequestrado, mas os invasores depredaram o centro cirúrgico parcialmente e roubaram uma mesa de aço inox. Invasões na Suipa não são casos recentes. No mês de junho, por exemplo, ocorreu o furto de seis galos, que ainda não foram localizados.
A Suipa também foi invadida em setembro de 2013, sendo necessário o pagamento de R$ 1 mil para resgatar a égua Pacífica, sequestrada por moradores do Mangueira. Em 2007, também aconteceu o desembolso do mesmo valor para ladrões do Jacarezinho para trazer de volta sete cães da raça Pit Bull.
Problema em outras cidade
E não é só a cidade do Rio de Janeiro que vem registrando esta modalidade insólita de sequestro. Nas redes sociais, moradores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também têm reclamado do problema. Com o crescimento deste tipo de sequestro, a melhor dica é tomar alguns cuidados com a segurança, se não bastasse a nossa própria nas ruas das nossas cidades.
Algumas iniciativas importante são alertar os donos de pet shops e clínicas veterinárias sobre o problema para que redobrem a segurança, pois estes estabelecimentos podem ser alvos dos ladrões; usar coleira com a identificação do animal; e usar a força das redes sociais em caso de sumiço do animal. Além, é claro, de avisar a polícia imediatamente sobre sequestro do animal.