Atenção com os serviços de banho e tosa
Números da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 60% das doenças que atingem os seres humanos são originárias de animais e que 75% das novas enfermidades são zoonóticas, ou seja, transmitidas dos bichos para os homens. Impressionantes, os dados servem também de alerta para a escolha dos serviços de banho e tosa, frequentados por animais de origens variadas.
Esta situação provoca o risco de transmissão de doenças para outros animais e para as pessoas, além do risco de contaminação do meio ambiente por meio de resíduos. Isso serve de alerta importante, pois boa parte das famílias brasileiras tem em casa animais de estimação.
A resolução nº 878/2008, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), prevê a obrigatoriedade da presença de um médico veterinário nos estabelecimentos que prestam os serviços de banho e tosa. A resolução regulamenta a fiscalização das empresas que realizam esta atividade.
De acordo com a norma do CFMV, o uso equivocado de substâncias e o manejo incorreto dos animais podem acarretar uma série de problemas. Entre eles estão reações alérgicas; hipoxias e arritmias; envenenamentos; convulsões; e uma série de lesões.
Por isso, cabe ao médico veterinário a competência pela prática da clínica veterinária em todas as modalidades, incluindo tratamentos, equipamentos e drogas ministradas, além da assistência técnica e sanitária aos animais. A multa pelo descumprimento da resolução, para pessoas físicas ou jurídicas, varia de R$ 3 mil a R$ 24 mil.
Para você que tem um pet em casa, vale a pena ler a carta divulgada no mês passado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP). Leia a carta.