Histórias e teorias para as sete vidas dos gatos
Depois dos cães, os gatos são os pets com maior presença nos lares brasileiros. Estima-se por aqui um total de 21,3 milhões destes felinos, cuja história traz traços de mistérios, associação com bruxarias e uma velha lenda de que possuem sete vidas. Em algumas outras versões teriam até mesmo nove vidas. De onde vem toda essa história?
Na verdade, ninguém sabe, mas o certo é que existem uma série de teorias a este respeito. Muitas delas vêm da capacidade física dos gatos, com sua agilidade e destreza, de resistir, por exemplo, a quedas de lugares altos ou mesmo de situações de risco para sua vida. Ou seja, eles, na maior parte das vezes, caem em pé nas quatro patas.
Como número cabalístico, o certo é que o número sete está muito associado às crenças religiosas, como os sete pecados capitais. O sete também traz um sentido de intuição aguçada, exatamente como os gatos têm, além de um certo ar de mistério em seu olhar.
Uma das teorias mais difundidas é a que nasceu durante a Idade Média, período marcado pela Inquisição da igreja católica no combate “as bruxas”. Os gatos, assim como as bruxas, também sofriam a perseguição por, segundo a igreja, trazerem algo de demoníaco. Diante da caça também aos felinos, seus donos costumavam dizer que eles só morriam após a sétima tentativa de exterminá-los.
Segundo os historiadores, nesta época a população de gatos sofreu um queda considerável. No entanto, com a chegada da peste bubônica que dizimou uma boa parte da população da Europa, eles ajudaram no combate à doença provocada pelo rato.
Outra é a teoria da Arca de Noé, de certa forma bem parecida com a baseada na Inquisição da Idade Média. De acordo com ela, o gato teria sido criado para combater uma proliferação de ratos na arca. Assim, o felino salvou todas as espécies conduzidas por Noé durante o dilúvio. Veja como adotar um gato.