Cães primitivos: beleza, porte e resistência
O que o Spitz Alemão, o Akita Americano, o Husky Siberiano, o Chow Chow ou o Lulu da Pomerânia têm em comum? A resposta é que todos eles pertencem ao grupo canino número cinco, estabelecido pela Federação Internacional de Cinofilia (FCI, na sigla em francês), além da beleza, do porte charmoso e da resistência física. A classificação da entidade, feita levando-se em conta as características físicas, psíquicas e comportamentais dos animais, vai do grupo um ao 11.
Segundo a FCI, o grupo cinco é definido como tipos primitivos, que têm em comum a origem em regiões nórdicas. Ou seja, são cães acostumados com baixas temperaturas, sendo considerados fortes e resistentes.
Nos filmes com cenário de frio e neve, é comum que tais raças entrem em cena, caminhando ou carregando cargas nestas regiões inóspitas. São animais que gostam de viver agrupados, pois não se adaptam a vida solitária.
Na parte física, os cães primitivos carregam características como a grossa pelagem, o rabo pontiagudo e orelhas no formato triangular, traços semelhantes aos dos lobos, bem como alguns traços do seu comportamento. Por isso, também são conhecidos como “lobos dóceis”.
O grupo cinco conta com um total de 12 raças. A lista é formada pelo Akita Americano, o Akita Inu, o Basenji, o Chow Chow, o Husky Siberiano, o Keesshond, o Lulu da Pomerânia, o Malamute do Alaska, o Podengo Portuguê, o Samoieda, o Shiba e o Spitz Alemão.
Os cães primitivos são tidos como inteligentes, mas carregam um bom grau de teimosia como marca. No entanto, apesar de serem classificadas como raças de cães dóceis e de fácil socialização, são indicadas para pessoas mais experientes no trato com animais.