Câncer testicular: ameaça para animais mais velhos
Animais de estimação com idade entre sete e 15 anos, considerada faixa de risco, exigem cuidado especial, sobretudo, na prevenção de doenças cancerígenas e degenerativas.
Um exemplo é a neoplastia testicular, mais conhecida como câncer no testículo, que pode afetar cães e gatos independentemente da raça. Além da idade avançada, contribui para a proliferação desordenada de células testiculares, o chamado criptorquidismo, ausência do testículo na bolsa escrotal.
O diagnóstico de câncer no testículo é clínico: o veterinário faz a apalpação ou o exame de toque no pet. Desse modo, é possível detectar as alterações de tamanho e/ou formato, além de identificar se os testículos estão na bolsa escrotal.
Uma vez feita a cirurgia, a recuperação do bicho é rápida — com 24 horas, ele já pode voltar à rotina. O combate à doença dificilmente é por quimioterapia, e o tumor raramente se espalha de um órgão para outro.
A grande complicação da neoplasia testicular é que ela tende a vir acompanhada de outras doenças “da idade”, como problemas cardíacos e renais. Por isso, a importância do acompanhamento regular.
A remoção cirúrgica é o primeiro passo. Nesse caso, o animal é castrado. É preciso retirar a fonte do hormônio masculino, a testosterona. Se o câncer já tiver em um estágio adiantado, o procedimento é a ablação da bolsa escrotal, ou seja, a remoção completa.